Letras e Músicas

Simples saudade

A saudade que sintoNão é saudade da dor de chorarNão é a saudade da dor do passadoQue deixa grudadoMeu pé nesse chãoNão é a tristeza que queima o peitoNão é lamentar o que nunca foi feitoNão é a doença que acaba com a genteDeixando esmagadaA vida no chão É a estranha saudade do que ainda 

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Pacato cidadão

E eu nem atino, mas, todos os dias,Calmamente, assassino meu vizinho de cimaE, pela cidade, sem qualquer maldade,Mato, tranqüilamente,Que se me ponha na frenteAtravés dos suores, humores e gestos e olhares(Atitudes que a barra da vida pôe em nossas mentes) E, assim, de repente, deixei de ser genteSou mais um bicho na rua pra vencer

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Esperança

Que toquem os sinos em nome da esperançaEterna criança que vive, brincando, no peitoDos homens que sabem da força que tem o respeitoPara com os seus semelhantes,Na luta por seus direitosQue traga a alegria o toque feliz deste sinoE faça dançar nas ruas meu povo menino.

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De volta ao começo

E o meninoCom o brilho do sol da meninaDos olhosSorriE estende a mãoEntregando o seu coraçãoE eu entrego o meu coraçãoE eu entro na rodaE canto as antigas cantigasDe amigo e irmãoAs canções de amanhecerLumiar a escuridãoE é como eu despertasseDe um sonhoQue não me deixo viverE a vida explodisse em meu peitoCom as cores

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Bié bié Brasil

Bié bié BrasilBye bye Brasil, adeusTanto faz se eu cantar em português ou inglêsPois se mudou foi Deus, foi DeusSalve a maravilha eletrônicaQue já resolveu a fome crônicaMares de antenas de TV pelo paísTornam nosso índio mais alegre e mais felizE ninguém segura esse milagreAté Frank Sinatra veio à festaPois esse é um país que

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A cidade contra o crime

A cidade contra o crimeZing crash pow bang pumOnda de violênciaSe abate sobre as cidadesTodo mundo rouba todo mundoNinguém sabe mais que é o ladrãoOu quem é políciaCada vez pior o dia a diaEstava dando uns bordejos pelaiQuando de repente a figura apareceuE dentre tantos me escolheuMas o barulho da cidade estáTão grandeQue eu não

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Achados e perdidos

Quem me dirá onde estáAquele moço fulano de tal(filho marido irmão namoradoQue não voltou mais)Insiste o anúncio nas folhasDos nossos jornaisAchados perdidos morridosSaudades demaisMas eu pergunto e a respostaÉ que ninguém sabeNinguém nunca viuSó sei que não seiQuão sumido ele foiSei é que sumiuE quem souber algoAcerca do seu paradeiroBeco das liberdadesEstreitas e esquecidasUma pequena

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