Letras e Músicas

Trabalho e festa

Pro homem pra quem o trabalho é festaTodo dia é de festa é mais mióPorque a sua festa é a sua vidaE o fruto do trabalho é mais maiorÉ toda recompensa de esforçoÉ a alegria no derrame do suor Bate o tambor companheiroChamando o povo d’aldeiaHoje é o meu coraçãoQue faz a farra e incedeia […]

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Fala Brasil

Fala BrasilQuero ouvir tua voz apesar destas barras pelaíSolta alegria pois que ela é o sal que alumeia o meu diaVamos lá coraçãoVem sangrarNa força e beleza da festa que só você sabe agitarDá um banho de garra e brilhoEm quem quiser te segurar

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Fábrica de sonhos

A fábrica de sonhos acabouEra um bom bom-bocado sem licorMilagre rima com vinagre (sim senhô)Guarda-sol se abre ao solMa’ nunca foi frô Coitada daquela gente que acreditouMarchando, por minha família, pedindo a DeusVai ter que rezar novamente ao São SalvadorPois a redentora prece, pariu MateusMateus a muito matou e manteve a dorE fez chover quando

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Redescobrir

Como se fora brincadeira de roda, memóriaJogo do trabalho na dança das mãos, maciasO suor dos corpos na canção da vida, históriaO suor da vida no calor de irmãos, magiaComo um animal que sabe da floresta, perigosaRedescobrir o sal que está na própria pele, maciaRedescobrir o doce no lamber das línguas, maciasRedescobrir o gosto e

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Eu entrego a Deus

(Mais uma vez)Eu entrego a DeusO panaca que taca tanta água no meu leiteNão há quem aceiteEu entrego ao DivinoO cretino que me mata na fila do feijãoNão tem condiçãoEu entrego ao SenhorO doutor que deu fim ao meu dinheiroO ano inteiroSó não entrego ao diaboPois desconfio que o diaboÉ o diabo do patrão.

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O saco cheio de Noel

Papai Noel baixou lá em casaNo último natalEstava mal, vermelho, desbotadoMagro e acabadoBem tipo pioralE me pediu um prato de comidaE eu só pude dar um grãozinho de feijãoQue era um presentinhoQue comprei a prestaçãoPra dar pro meu irmãoEu vi Noel de saco cheioE desempregadoÉ que o negócio tá tão feioQue nego ainda querendo transarOs

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Santa Maravilha

Ma’ que coisa santa maravilha esta/festaQue em furor se lança, avança, trança e me alucina, dominaE a mulher transforma em menina (dócil franzina)E a bambina faz bem mais mulherNo que há de mais felinaMa’ que coisa santa é esta maravilha/vidaQue entra em minha vidaE faz a fêmea, a mãe, a esposa, a amante e a

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Quando se volta

Quando a gente voltaO cachorro já não late maisJá reconhece aquele que lhe deuUm pedacinho de seu pãoFez um carinhoVirou as costasTomou a estrada e sumiuE a criança já crescidaCorre e chama o paiE o povo saiToma a varanda com seus sorrisosE é como fosseO brilho do novo sol.

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Léguas tiranas

Oh! Que estrada mais compridaOh! Que légua tão tiranaAi se eu tivesse asaInda hoje eu via a Ana Tô vortando estrupiadoMas alegre o coraçãoMesmo assim como inda faltaPra chegar no meu ricão Trago um terço pra das DoresPra Raimundo um violãoE pra ela, e pra elaTrago o meu coração.

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Quando se chega

Quando a gente chegaNuma terra estranhaNuma casa beira-estradaComo tantas por aíO cachorro avisaA criança se esconde entre as pernas de seu paiE não quer mais sair“Dona por favor um pouco d’águaPra lavar a poeirama que sou euTroco um nhaco de comidaPor histórias que o caminho já me deu”E nos goles de cachaçaA cabeça já subiuNo

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