walmar

Contos de Fadas

E diga lá fada madrinhaDiga lá fada madrinhaAs delícias para a corteE o palhaço para nós…rir e chorar(Ê boi)Balas doces chocolates(Baba na boca borrada)Brindes, prendas e anzóispra esse imenso bebê se aquietar(Ê boi)Dorme bem minha criançaSe não essa bruxa avançaCorta língua, olhos e ouvidosFaz da vida escuridãoComa a maçã (Açucarando sonho)Estanca sangue, corta insônia(Cabra-cega, bota-venda, […]

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Mundo Novo

Buscar um mundo novo, vida novaE ver, se dessa vez, faço um final felizDeixar de ladoAquelas velhas estóriasO verso usadoO canto antigoVou dizer adeusFazer de tudo e todos bela lembrançaDeixar de ser só esperançaE por minhas mãos, lutando me superarVou traçar no tempo meu próprio caminhoE assim abrir meu peito ao ventoMe libertarDe ser somente

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Suro e serragem

Eu tou doidin’ só pra ver essa nega fervendo em pleno  forróArrevirando, mexendo, suando bem no aperto do nóDo meu abraço, meu braço, meu passo, meu traço sem pena sem dóResfolegando como o fole e agradecendo por estar na melhorEu tô doidin’ pra milhar a camisa no meio desse salãoAo som d’um côco, xote, marcha

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Assim seja, Amém

Inda me lembro quando mão dizia:“A paciência sempre é bom guardar”Meu pai então do canto respondia:“O nosso exemplo deve te bastar”Minha mão calavaE calada choravaE chorando vinha me pegarMe pegava e abraçavaE abraçando falavaEsta vida eu sei que um dia vai mudarA professora me repreendia“Quem não estuda não come merenda”Mas lá em casa meu pai

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Quebra pau

RebeldeRenasceRetornaRemexeRebolaRebentaResolveDevolveArma e remandiolaE já cai no lugarRepeteRelutaRetrucaReplicaRepicaCoragemRequebraRecobraArreviraArremeteArremata e já saio pra sambarT’mandaNem quero verEssa cara de fioque eu crioDe graça ninguém vai baterT’mandaÉ bom voltarSe levou rasteira levanta se limpaE torna tacarMarraioFeridor que sou do rei!Se o jogo é a brincaRetiro a lançaAssim não brincarei.

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Gás Neon

Viver essa longa avenida de gás neonPortas de ouro e prataFalsos sonhos nessas noites de verãoFaces coloridas, farsas de alegriaBeijo sem saborGestos clandestinos tontos e sedentos de amorEspinhos, rosas, risos, pranto e tanto desamorCorte, cicatrizes, gritos engasgadosLágrimas de dorMáscaras no rosto, continua a festaNo sorriso o salA orquestra geme as dores do palhaçoTriste marginalAi de

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Tá Certo, Doutor

Dá licença, dá licença, ó o menino com meningite aqui, dá licença,Afasta aíDá licença, dá licença, dá licença, dá licença É um atentado à moral e aos bons costumes vigentes, um certo inconvenienteDeixar este homem doente perambular pelas ruas a cometer tais falcatruasIncompatível com os estatutos dessa gafieira,Dançar dessa maneira, desrespeitando o salão, desfigurando o

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Galope

O galope só é bom quando é a beira marO galope só é bom quando se pode amarEsse mote só é bom bem livre de cantarFalar em morte só é bom quando é pra banda de lá Ê sacode poeiraImbalança, imbalança, imbalança, imbalançáCasa de ferreiro, espeto de pauQuem não bole em espinha minha nunca vai

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Amanhã ou depois

Meu irmão amanhã ou depoisA gente se encontra no velho lugarSe abraça e fala da vida que foi por aíE conta as estrelas na ponta dos dedosPra ver quantas brilhamE qual se apagouAmanhã ou depois meu irmãoa gente retorna a beira do caisE conta os amigosPra ver qual que brilhaE qual se apagouAmanhã ou depoisNa

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