Suro e serragem

Eu tou doidin’ só pra ver essa nega fervendo em pleno  forró
Arrevirando, mexendo, suando bem no aperto do nó
Do meu abraço, meu braço, meu passo, meu traço sem pena sem dó
Resfolegando como o fole e agradecendo por estar na melhor
Eu tô doidin’ pra milhar a camisa no meio desse salão
Ao som d’um côco, xote, marcha maxixe, maracatu ou baião
Viravoltando como fosse folha seca, carrapeta ou pião
Pois sabendo da tristeza cansada nesse meu coração
E quando sol quebra a barra do dia
Alguém recolha meu corpo
E carregue na mão…
…Aquela mancha de suor e serragem espalhada no chão.